“A ciência sem a religião é manca, a religião sem a ciência é cega.” Albert Einstein 

Psicologia, enquanto prática científica, e religião, enquanto vivência do sagrado, são dimensões distintas da experiência humana. Contudo, a psique humana abarca estas duas dimensões, uma mais ligada à objetividade, a outra à subjetividadeA seguir serão esclarecidas as relações e os limites entre as duas. 

Psicologia é uma ciência, a sua aplicação prática profissional está regulamentada por lei e o profissional responsável por este site valoriza, preza e cuida para seguir o que estabelece o nosso Código de Ética Profissional e também o que emana do Posicionamento do Sistema de Conselhos de Psicologia para a questão da Psicologia, Religião e Espiritualidade. Esses dois documentos podem ser acessados através dos links inseridos no final deste texto. 

Por outro lado, religião está no campo da fé e responde pelo sistema de crenças das pessoasAssim, de forma individual e livre as pessoas escolhem viver ou não, manifestar ou não a dimensão espiritual e religiosa em suas vidas.  

A ciência, assim como a psicologia, não utiliza elementos das religiões em suas técnicas, embora as ciências humanas estudem o fenômeno religioso e outras dimensões da subjetividade. O Brasil é um país laico que respeita, dentre outros princípios, as liberdades de pensamento, crença e manifestação religiosa; tudo isso sem privação de direitos, conforme assegura o Artigo 5º da nossa Carta Magna, em especial nos itens IV, VI, VIII e IX. 

Estabelecidas criteriosamente as distinções entre estes dois campos, a identificação deste site ou de outros canais de comunicação com o nome “opsicologocatolico” não sugere ou infere quaisquer misturas entre psicologia e religião; não preconiza nem utiliza práticas psicológicas fundamentadas na religião nem tampouco a prática de uma psicologia católica” ou “psicologia cristã, se é que isso existe, pois psicologia é uma ciência, cujo método difere do religioso.  

A escolha do título do site surgiu da necessidade de especificar o tipo de público a quem se dirige a nossa comunicação, que deve ser segmentado; e não para restringir o público para atendimento psicológico, que é amplo. Atualmente, diante do imenso volume de informação disponibilizada, as pessoas buscam por temas ou comunidades de comunicação mais focadas e menos generalistas.  

As técnicas utilizadas por este profissional são as validadas pela prática histórica dos psicólogos e oriundas das abordagens teóricas e práticas da psicologia, sem qualquer mistura com as práticas religiosas. O nome do site apenas informa que este profissional adere a uma crença pessoal, o que pode funcionar apenas como mais uma informação para facilitar a escolha do profissional pelos interessados. Estudos acadêmicos constataram que certas pessoas preferem submeter-se à orientação de psicoterapeutas com os quais identificam que terão mais facilidade para compreender e compartilhar o seu sistema de crenças e significados espirituais. Fique claro que este profissional nunca fez nem fará qualquer acepção de pessoas por razões de crença, raça, filiação política ou quaisquer outras. Tenho acolhido a diversidade das pessoas, inclusive as de crença e raça. 

Artigos escritos ou materiais audiovisuais de nossa autoria, quando expressarem algum conteúdo relacionado à espiritualidade, não poderão ser tomados como fundamentos ou princípios balizadores da prática profissional ou como princípios da psicologia, nem serão produzidos para este fim. Poderão, contudo, nortear-se por princípios da ciência teológica.  Serão abordados de forma livre, como outros temas: história, cultura, música, etc. Expressarão, de forma equilibrada, a visão de homem e de mundo do seu autor, sem a intenção de induzir a quaisquer convicções. 

Concluo com o entendimento de que o psicólogo tem o direito declarar a sua crença e adesão a uma religião, assim como tem o dever de preservar os princípios éticos e os regulamentos da sua profissão. Deve pautar a sua conduta no sentido de contribuir para o desenvolvimento científico da psicologia e colaborar para a eliminação de preconceitos, inclusive os preconceitos religiosos, para que a sua prática seja cada vez mais inclusiva. 

 

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Esclarecimentos aos fiéis católicos

Sou um fiel leigo, não sou clérigo e não falo em nome da Igreja Católica. Não pedi, nem recebi nenhuma autorização para me pronunciar em nome da nossa religião. Assumo responsabilidade pessoal pelas minhas declarações. 

Exerço o protagonismo religioso com fundamento Código de Direito Canônico, em cujo cânone 96 estabelece que pelo sacramento do batismo todos os fiéis possuem a mesma dignidade, embora exerçam funções diferentes na Igreja de Cristo. O cânone 211 estabelece que Todos os fiéis têm o dever e o direito de trabalhar para que a mensagem divina da salvação chegue cada vez mais a todos os homens de todos os tempos e do mundo inteiro.” Muitos outros direitos dos leigos são reconhecidos no Código e em outros documentos da Igreja 

Na função de ensinar, o leigo deve assumir e informar que suas opiniões representam sua interpretação pessoal. Não é da minha índole estimular polêmicas ou divisões, mas sempre que ficar em dúvida sobre alguma afirmação, recorra aos documentos oficiais para conhecer a opinião magisterial da Igreja sobre aquela matéria. 

“É inútil tentar fazer um homem abandonar pelo raciocínio coisa que não adquiriu pela razão.”
Sócrates
 

Não entrarei em embates doutrinários nem responderei a comentários maliciosos, agressivos ou ataques à nossa fé. Meu objetivo principal é trazer conteúdo que possa auxiliar a vida emocional do público que acessa as publicações. Todos os conteúdos visam este fim: o bem-estar e a saúde emocional das pessoas. A discussão doutrinária não é a finalidade deste, nem de outros canais de comunicação utilizados por mim.  

Recomendo aos que acompanham a divulgação dos meus conteúdos, que também não entrem nessas discussões polêmicas. Oriento a adoção do silêncio diante de comentários agressivos e desrespeitosos. O tipo de discussão agressiva que vemos nas redes sociais são inúteis, não contribuem para a nossa saúde emocional e representam uma contradição à fé cristã.  A ética cristã é amorosa, compassiva, respeitosa e misericordiosa. 

Estimulo o equilíbrio e a ponderação. Em muitas situações o silêncio vale ouro. 

Cuidados com os comentários às matérias nas redes sociais

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